Depois do vulcão, passeio de barco pelo lago Coatepeque de El Salvador

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Depois de um dia de trilha e tome subida, tiramos um tempo para descansar. Bem, a nosso modo. Caminhamos uns 20 minutos até outro terminal de ônibus, perto do mercado de rua, e pegamos o 220. O destino? O famoso lago Coatepeque. Havíamos visto a imensidão de água de longe, no dia do vulcão. Agora a ideia era passear e nadar. E fazer nada.

Foi quase uma hora e meia de caminho, entre paradas nas comunidades perto de Santa Ana, como El Congo e Coatepeque. Pedimos ajuda ao motorista para saber em que ponto da estrada que margeia o lago seria melhor saltar.

O lago tem uma área de 26km2 – 90% dela é privada. Há muitos anos o governo autorizou a construção de hotéis e casarões na beira do Coatepeque. Sobrou muito pouco espaço de acesso público, embora hotéis permitam a entrada por meio de suas instalações, alguns cobrando e outros não.

Descemos na altura do Hotel e restaurante  Torremolinos, que não nos cobrou. Caminhamos por ele até a vista para o lago, e ali mesmo descemos para a areia. A água nesse ponto não estava muito convidativa pro banho, muito escura, com alguns barcos parados na margem.

Conversamos com um barqueiro que nos explicou os passeios que se faziam ali, e as melhores partes para nadar. Fechamos com ele um passeio de meia hora ao redor do lago, e outra meia hora numa espécie de prainha para nadarmos, a US$ 20. Não foi barato, mas já estávamos ali, então a coisa era aproveitar.

Mergulhamos num ponto de água clarinha, com uma bonita vista para os vulcões. O Coatepeque é um lago de origem vulcânica, e o passeio é uma delícia. Veio em boa hora depois da subida cansativa no Ilamatepec. Vale para quando se tem tempo em Santa Ana, como foi nosso caso. Mas, se o calendário estiver apertado, sem dúvidas as melhores opções são os vulcões. Esses não podem ficar de fora.

Clique aqui para navegar conosco pelo lago Coatepeque

Palavra do dia: “cora”. É uma palavra espanholizada para “quarter”, os 25 centavos de dólar. É o valor normalmente cobrado pelos ambulantes por pedaços de frutas já descascadas e vendidas em sacos  plásticos. A variedade de frutas e legumes chama a atenção em El Salvador. Quando os ambulantes passam com as frutas pelos terminais de ônibus, ou sobem nas conduções anunciando mamão, banana frita, pepino ou tomate “a uma cora”, é um desfile de cores bonito de se ver.

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